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Método da Temperatura Corporal Basal (TBC)

História
  • 1827 – Dietrich von Baer descobriu pela primeira vez o óvulo, mas a ocorrência de ovulação em relação ao ciclo menstrualainda era desconhecida nesse tempo.

  • 1868 – Squire descobriu que a Temperatura Corporal Basal (TCB) era relativamente mais alta durante a gravidez e não variava. Ele também descobriu que havia queda considerável na TCB durante a menstruação e um aumento pouco antes da menstruação.

  • 1904 – Van de Velde, um pesquisador holandês destacou a relação entre as flutuações da TCB e ovulação.

  • 1928, Van de Velde salientou que o nível mais elevado de temperatura, que ocorre na fase tardia do ciclo menstrual, era devido à secreção de progesterona pelo corpo lúteo.

  • 1935 – Wilhelm Hillebrand – (1892-1959), filho de um médico, era um pároco de Schevenhutte, Alemanha. Ele foi a primeira pessoa a utilizar as descobertas da temperatura na aplicação prática de Planejamento Natural da Família.

Aumento da Temperatura no Pós-ovulatório

Van de Velde salientou, em 1928, que o aumento da progesterona após a ovulação, provoca um aumento na TCB, geralmente no intervalo de 0.2° a 0.5°C (0.4o F a 1.0o F). O Método da Temperatura é a detecção deste pequeno aumento da temperatura.

Mudança térmica

Existem vários procedimentos para identificar a “mudança térmica” – a alteração a partir de um nível inferior de temperatura antes da ovulação para um nível mais elevado após a ovulação.
Uma vez que a temperatura mudou para um nível superior, a fase infértil pós-ovulatória já começou

Técnica para uso do método:

  • Verifique a temperatura do seu corpo de manhã, antes de levantar da cama, com um termômetro na boca, no reto ou na vagina.

  • A temperatura basal é aquela medida em uma cavidade interna do corpo, assim que você acorda, antes de qualquer esforço.

  • Anotar de imediato em um gráfico, para evitar esquecimento.

 

Gráfico da TCB

Desvantagens
  • Ele não dá nenhuma informação ou ajuda para a fase pré-ovulatória:

    • Para adiar a gravidez em mulheres com ciclos longos, como durante a amamentação ou peri-menopausa, podem haver períodos extremamente longos de abstinência e apenas cerca de duas semanas de fase infértil pós-ovulatória para usar.

    • Se uma mulher não está ovulando, o casal terá de abster-se praticamente por tempo indefinido.

  • Na prática, a abordagem é restrita e rigorosa e envolve relativamente maior tempo de abstinência.

 

  • De fato, não tem nenhum uso no auxílio à concepção:

    • A temperatura aumenta somente após a ovulação.

    • Se a relação ocorrer logo que a temperatura aumenta, já pode ser muito tarde.

 

  • A elevação da temperatura não é confiável e é facilmente afetada por outros fatores:

    • Infecção

    • Levantar-se para alimentar o bebê

    • Sono perturbado ou falta de sono

    • Estresse emocional

    • Uso de analgésicos

    • Consumo de álcool e cigarro

    • Dormir com cobertas além do habitual

    • Mudar de termômetro

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